segunda-feira, 21 de setembro de 2009

PROCESSOS ARTÍSTICOS EM INTERFACES COMPUTACIONAIS


18º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
Transversalidades nas Artes Visuais – 21 a 26/09/2009 - Salvador, Bahia



PROCESSOS ARTÍSTICOS EM INTERFACES COMPUTACIONAIS
Alexandra Cristina Moreira Caetano
Universidade de Brasília
RESUMO
Neste trabalho, partimos do conceito de interface computacional, para estabelecermos as relações entre as interfaces gráficas e hápticas no processo de criação artística. Analisamos trabalhos de Suzete Venturelli, Tania Fraga, Gilbertto Prado e Diana Domingues, fazendo um recorte entre os artistas que são referências nacionais e que desenvolvem trabalhos artísticos com interfaces computacionais. Em nossos estudos também nos deparamos com uma nova geração de artistas que exploram artisticamente as interfaces gráficas e sensório-motoras. Em meio às estéticas tecnológicas são estabelecidas interfaces interativas em processos poéticos de criação de arte computacional.
PALAVRAS-CHAVE: interfaces computacionais, interatividade

http://www.anpap.org.br/2009/pdf/cpa/alexandra_cristina_moreira_caetano.pdf

sábado, 19 de setembro de 2009

#8.ART


Visão computacional como possibilidade de interatividade em trabalhos artísticos

Alexandra Cristina Moreira Caetano

Resumo:

Este texto reflete sobre o uso da visão computacional como interface. Em busca de interfaces mais naturais, deparamo-nos com o uso da visão computacional como recurso para mapeamento e captura de imagens que definem um modelo de interação em arte computacional. Compreendendo que a interpretação da imagem depende da transformação dos dados digitais que representam esta imagem em um conjunto de dados em um contexto qualquer, somos levados a refletir sobre as possibilidades artísticas do uso da inteligência artificial integrada à visão computacional. Em meio às proposições teóricas analisamos trabalhos de Suzete Venturelli, Diana Domingues, Carlos Praude, Amanda Moreira e nossos.

Palavras-chave: visão computacional, interface, inteligência artificial, arte computacional




http://www.fav.ufg.br/8art/Nova%20pasta/texto_AlexandraCaetano.pdf

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

#8.ART

Em 2009, o 8° Encontro Internacional de Arte e Tecnologia (#8ART): arte, tecnologia e territórios ou a metamorfose das identidades comemora 20 anos de Encontros. Nesse sentido, o #8.ART propõe como objetivo desvelar a complexa relação política, social e identitária, visando evidenciar o pensamento artístico, por meio de noções emergentes que permitem compreender e aprofundar as teorias que nascem a partir de novos paradigmas estéticos vinculados à simbiose dos pensamentos sistêmico, artístico, científicos, tecnológico, estético e político. Nesse mesmo contexto, apresentará a exposição intitulada Instinto, com a participação de renomados artistas de arte computacional.

O encontro contará com parceiros internacionais apoiados pelo programa de cooperação da União Européia denominado “Europe-pays tiers: le Brésil”, cuja proposta afirma que a arte não fica indiferente à tensa relação entre o local e o global. Por um lado está sujeita aos constrangimentos políticos, sociais, econômicos de um território, por outro lado sofre a pressão da grande dimensão de informação das mídias e das tecnologias de comunicação. A criação artística encontra o seu espaço de produção nos campos das tecnologias atuais, arte como tecnologia, pensamento de Julio Plaza. Inscreve-se num meio eco-social, politizado e culturalmente desafiador em terrenos movediços, como a própria arte da atualidade mundializada.

O encontro pretende analisar conceitos, tais como território e cultura, materialidade e imaterialidade e confrontá-los com as novas noções oriundas dos meios computacionais, como a noção de trabalho colaborativo, compartilhado em co-autoria, de interator/usuário, de sistema, de virtualidade, de artificialidade, de simulação, de interface, de hipertextualidade, de ubiqüidade, e de interatividade, afim de articular e atualizar os discursos sobre a área de atuação de pesquisa e produção artística.


http://www.fav.ufg.br/8art/


quarta-feira, 17 de junho de 2009

Interface na Arte Computacional: Processos de Criação

II Seminário Nacional de Pesquisa em Cultura Visual
Programa de Pós-Graduação em Cultura Visual - Goiânia/GO
17 a 19 de junho de 2009

Alexandra Cristina Moreira Caetano
Universidade de Brasília- mestrado em Artes- Arte e Tecnologia


RESUMO: Partimos do conceito de interface computacional, para estabelecermos as relações entre as interfaces gráficas e sensório-motoras no processo de criação artística. Em meio às estéticas tecnológicas são estabelecidas interfaces interativas em processos poéticos de criação de arte computacional. O progresso da pesquisa teórica vincula-se à prática constituída de trabalhos apresentados em exposições e happenings. Nestes trabalhos exploram-se as interfaces gráficas e multimidiáticas, experimentando dispositivos de interação.


PALAVRAS-CHAVE: interfaces computacionais, interatividade, dispositivos de interação

sexta-feira, 12 de junho de 2009

CiberCinético (2009)


CiberCinético (2009) - Estação Cabo Branco/Pb
Alexandra Caetano
CiberCinético é um mundo virtual multidimensional construído a partir da interação que ocorre entre o corpo e a máquina computacional. O corpo do interagente ao movimentar-se sobre uma superfície sensível de tapete com sensores, provoca o movimento das esferas coloridas que aleatoriamente preenchem o espaço virtual visível. No contexto poético, a percepção espaço-temporal vai de encontro ao movimento do corpo que interfere e compõe o movimento das imagens que surgem dentro do espaço virtual. A percepção da dimensão territorial se dá pela relação que estabelecemos com o espaço de navegação em diferentes direções e velocidades.
Realiza-se a descontextualização do tapete de sensores usado em games de dança, apropriando-se da interface de interação para que se possa movimentar a interface gráfica. Em meio a movimentação sobre os sensores, o interagente busca assumir o controle do movimento das esferas que compõem o espaço construído em camadas que se sobrepõem. A interface gráfica é pensada como uma reflexão sobre o espaço.

CiberCinético (2009) - Estação Cabo Branco/Pb
Alexandra Caetano

quinta-feira, 7 de maio de 2009

footjing (2009)

footjing (2009) - Pós-happening CyberPunk
Alexandra Caetano

“footjing”, exposto durante o Pós-Happening – Cyberpunk, homenagem a Fred Forest (2009), propõe a escolha de vídeos utilizando-se de um tapete de sensores, utilizados nos jogos DDR (Dance Dance Revolution). Partindo de uma interface onde imagens e vídeos dividem o mesmo espaço, o interator ao pisar sobre as setas do tapete, observa um dos vídeos presentes na interface inicial ocupar o tamanho da tela cheia. Feita a descoberta inicial, o interator começa a explorar as possibilidades do tapete, busca combinações, investiga a dinâmica dos vídeos. Não se preocupa com os vídeos, mas em como seu movimento sobre o tapete pode modificar ou projetar diferentes imagens na tela. Testa se sua velocidade, ou seu movimento, alteram a velocidade ou gera efeitos nos vídeos. “footjing” é um sistema que pode ser implementado em diferentes propostas de edição, de composição, ou de combinações, criando propostas interativas em que o óptico vincula-se ao movimento dos pés sobre os sensores.

sábado, 21 de março de 2009

sexta-feira, 20 de março de 2009

Série Voyeurs - Kaleidoscope_Voyeurs

Kaleidoscope_Voyeurs - ART é SEX - Pós-happening
Alexandra Caetano

Em Kaleidoscope_Voyeurs, a interface de entrada é a imagem de uma mulher puxando a calcinha do biquíni, vista pelo buraco da fechadura e sobre a imagem a frase: “Art é Sex – click to start”. Estimulado em seu imaginário o interator clica na imagem, a fechadura se transforma em um caleidoscópio a partir da imagem inicial. No caleidoscópio não é possível identificar com certeza nenhuma imagem, então o biquíni e seus contornos, a pele, os pelos, tudo se mistura. Fragmentos de imagens compondo outras imagens que se transformam com o simples passar do mouse sobre a tela. Um caleidoscópio de pequenos fragmentos imagéticos que levam o espectador a buscar pela imagem original que se encontra totalmente decomposta e reconstituída em outras.

Série Voyeurs - JanelaIndiscreta_Voyeurs

JanelaIndiscreta_Voyeurs (2009) - ART é SEX
Alexandra Caetano

Em JanelaIndiscreta_Voyeurs, propõe-se buscar o que está por trás de cada janela, imagens sensuais envolvendo homens, mulheres, detalhes do corpo. Nem todas as janelas podem ser abertas, enquanto em outras não se consegue ampliar a imagem que se vê através dela. Brinca-se então com o imaginário do interator, o que poderia ser visto e não é. Nas imagens em que é possível a ampliação, não existe a preocupação em garantir nitidez nas imagens, como se tentasse ampliar uma imagem além da capacidade ótica da câmera. Intercaladas às fotos antigas e atuais, encontram-se registros videográficos que conectam com um espaço real, um momento concreto, uma simulação do real.

Série Voyeurs - Voyeurs


Voyeurs (2009) - ART é SEX
Alexandra Caetano

Em Voyeurs, encontramos fechaduras de formatos diferentes, no interior das quais imagens são alternadas em uma sequência de imagens apresentadas em loop contínuo. De um lado imagens fotográficas sensuais da década de 1920, e de outro imagens atuais pixeladas, rastros de imagens. Ao se aproximar da tela para melhor perceber estas imagens, o espectador se depara com sua própria imagem no interior da fechadura central. Utilizando o sistema de captura de imagem pela webcam coloca-se o espectador dentro da obra, participando da composição da imagem final, como se o sistema também o tivesse observando como ele observa e acompanha as demais imagens inseridas nas fechaduras laterais.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Janelas - FAMexposição - 2008

janelas - FAMexposição (2008 )
Alexandra Caetano


Em “janelas”, a interação se dá pelo uso do mouse, dispositivo convencional de interação, numa interface que agregas diferentes mídias. As várias janelas sistemática e simetricamente organizadas compõem a interface gráfica principal. As imagens videográficas e/ou registros fotográficas de viagens foram colocados no espaço interior da janela, para que pudessem, na instalação, ser rastreados pelo interator. “janelas” baseia-se na curiosidade de se saber o que se encontra por trás de cada janela da interface principal. Ao se clicar em uma das janelas, tem-se acesso a um ambiente que é pouco visível em função do diminuto espaço em que se insere, ao insistir com outro clique, o público vê a imagem assumir o tamanho da interface principal, porém sem ter a nitidez que a mesma possível. Como se estivesse forçando a vista para ver através da janela, perde-se a qualidade da imagem. Mesmo sem a nitidez, prevalece o imaginário. “janelas” leva o interator a diferentes lugares, misturando desejos e lembranças no interior de cada quadro.

janelas - FAMexposição (2008 )
Alexandra Caetano

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Objetos de aprendizagem em artes visuais: um desafio à gamarte


Objetos de aprendizagem em artes visuais: um desafio à gamarte
Learning objects in visual arts: a challenge to gameart

ALEXANDRA CRISTINA MOREIRA CAETANO
Laboratório de Pesquisa em Arte e Realidade Virtual – UnB

Resumo

Reflete-se sobre o desenvolvimento de objetos de aprendizagem em artes visuais, considerando estes objetos uma possibilidade em gamearte. Discute-se sobre a proposta de jogos computacionais, numa proposta de gamearte, desenvolvidos em 2D ou 3D que possam integrar objetos de aprendizagem em artes, e que sejam pensados em repositórios para estes objetos. Discorre-se sobre os jogos computacionais utilizados em contexto educacional. E segue-se, por uma abordagem mais direta do jogo em artes, revisitando autores, na sua maioria artistas cujas produções e pesquisas direcionam-se para a gamearte.

Palavras-chave: arte. gamearte. objeto de aprendizagem.

Interface – Interação humano-computador na gamarte


Interface – Interação humano-computador na gamarte
Interface – Human-computer interaction in gameart

Alexandra Cristina Moreira Caetano
Laboratório de Pesquisa em Arte e Realidade Virtual – UnB

Resumo

Este texto trata das possibilidades de interação humano-máquinas por meio do uso de interfaces gráficas e sensoriais na gamearte. Faz-se um histórico dos dispositivos de interação rumo ao novo paradigma da interação humano-máquina. São apresentadas as perspectivas de interação das interfaces, principalmente hápticas, e suas possibilidades de aplicação em gamearte. Abordam-se trabalhos de artistas que desenvolvem propostas em gamearte e a relação que se estabelece entre as interfaces e a dinâmica de interação humano-máquina.

Palavras Chave: gamearte, interface, interação.